Portal:Ciclones tropicais
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Um ciclone tropical é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um sistema formado por grandes tempestades e é caracterizado por ser uma região onde a pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que em suas vizinhanças. É uma área de baixa pressão atmosférica com uma circulação fechada de ventos e diferencia-se dos ciclones extratropicais por ter um núcleo quente e um centro bastante definido em sistemas mais intensos, conhecido como olho. A grande diferença de pressão atmosférica entre o centro do ciclone e suas vizinhanças, conhecida como força de gradiente de pressão, gera intensos ventos, que podem ultrapassar 300 km/h em grandes ciclones. Seu giro característico, no sentido anti-horário no hemisfério norte e no horário no hemisfério sul, é inicialmente causado pela força de Coriolis e postergado pela energia liberada pela condensação da umidade atmosférica. Trovoadas e chuvas torrenciais estão frequentemente associadas a ciclones tropicais. Formam-se costumeiramente nas regiões trópicas, aos arredores da Linha do Equador, onde constituem uma parte do sistema de circulação atmosférica, ao moverem calor da região equatorial para as latitudes mais altas. O ciclone tropical é movido pela energia térmica liberada quando ar úmido sobe para camadas mais altas da atmosfera e o vapor de água associado se condensa.
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O furacão Ioke (também referido com Tufão Ioke foi o ciclone tropical com mais energia ciclônica acumulada (ECA) de qualquer ciclone tropical. Sendo o primeiro sistema tropical e único ciclone a se formar no Pacífico centro-norte da temporada de furacões no Pacífico de 2006, Ioke foi um ciclone tropical de longa duração e extremamente poderoso que quebrou vários recordes. Ioke deslocou-se sobre o Oceano Pacífico por 19 dias, alcançando a força equivalente a um furacão de categoria 5 na escala de furacões de Saffir-Simpson em três ocasiões. O ciclone formou-se da zona de convergência intertropical em 20 de agosto de 2006 a uma distância considerável do sul do Havaí. Encontrando águas quentes, fracos ventos de cisalhamento e fluxo externo bem definido, Ioke intensificou-se de uma depressão tropical a um furacão de categoria 4 em apenas 48 horas. No final de 22 de agosto, o furacão enfraqueceu-se rapidamente para um furacão de categoria 2 antes de passar sobre o Atol de Johnston. Dois dias depois, o furacão encontrou condições favoráveis que permitiram a rápida intensificação e Ioke alcançou a força equivalente a um furacão de categoria 5 em 25 de agosto antes de cruzar a Linha Internacional de Data. Assim que continuava a seguir para oeste, a intensidade de Ioke flutuou e em 31 de agosto, o sistema passou perto da Ilha Wake com ventos constantes de 250 km/h (155 mph). Ioke enfraqueceu-se gradualmente assim que começou a seguir por uma trajetória para noroeste e norte e em 6 de setembro, o sistema tornou-se um ciclone extratropical. Os remanescentes de Ioke começaram a seguir mais velozmente para nordeste e por último, passou sobre o Alasca. |
Imagem selecionada
![]() Esta imagem de satélite a cores falsas do "furacão Wilma" foi obtida às 13:15 UTC de 19 de outubro de 2005, poucas horas depois de Wilma ter se intensificado para se tornar o mais poderoso furacão do Atlântico alguma vez observado com uma pressão de 882 mbar. Nesta foto, Wilma tem um olho largo de 2 milhas náuticas, o menor já registrado.
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Artigos destacados e bons
O Furacão Nicole foi o último sistema a entrar em atividade durante a temporada de furacões no Atlântico de 1998. Se formou a partir de um sistema frontal ao sul dos Açores no dia 24 de novembro, evoluindo-se rapidamente, provocando ventos que chegavam aos 110 km/h já em suas primeiras horas de existência e apresentando deslocamento oeste-sudoeste. A aproximação de um cavado de nível superior provocou um forte cisalhamento do vento, que enfraqueceu Nicole rapidamente à categoria de depressão tropical, porém o sistema voltou a ganhar força após sair do cavado e entrar em uma zona de cisalhamento leve, sendo deslocado por uma frente-fria e influenciado pelas águas mais quentes do oceano. Neste momento alcança o status de furacão, com a velocidade máxima do vento chegando aos 135 km/h no dia 1º de dezembro. A partir de então perde rapidamente sua intensidade, após alcançar as águas do Atlântico Norte, sendo um dos cinco furacões do Atlântico a entrar em atividade em um mês de dezembro. |
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