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Portal:Moçambique

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Mapa de localização.

Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do Continente Africano, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Malawi e Zâmbia a noroeste; Zimbabwe a oeste e Essuatíni e África do Sul a sudoeste. A capital e maior cidade do país é Maputo, anteriormente chamada de Lourenço Marques, durante o domínio português.

O território era uma antiga província ultramarina portuguesa. Foi colonizado a partir do século XVI. Existiram na região diversos reinos bantos, sendo o mais conhecido , o Império Mwenemutapa. Moçambique alcançou a independência em 25 de Junho de 1975, sendo instituído um regime socialista de partido único. Entre 1976 e 1992, o país foi fustigado por uma guerra civil que causou cerca de 900 mil mortos e feridos.

O país tem um enorme potencial agrícola, porém o seu aproveitamento é muito limitado pela proliferação de minas terrestres não desactivadas. As praias paradisíacas e zonas propícias ao mergulho nos seus mais de dois mil quilómetros de litoral, bem como os parques nacionais e reservas naturais no interior do país, têm vindo a ser aproveitados para o turismo. Moçambique é uma república presidencialista multipartidária desde 1994.

Moçambique conta com cerca de quatro dezenas de línguas nacionais, entre as quais o macua e o tsonga. O português, único idioma oficial, é usado por 40% dos moçambicanos, mas apenas 6,5% o tem como língua materna.

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Crianças moçambicanas da etnia macua.

A composição étnica de Moçambique é muito variada. Os macuas são o grupo étnico dominante na parte norte do país. Os sena e shonas (principalmente ndaus) são proeminentes no vale do Zambeze e os tsongas são predominantes no sul de Moçambique. Outros grupos incluem os macondes, WaYaos, suaílis, tongas, chopes e ngunis (incluindo zulus). Povos bantos compreendem 97,8% da população, enquanto o restante, incluindo africanos brancos (em grande parte de ascendência portuguesa), euro-africanos (mestiços de povos bantos e portugueses) e indianos. Cerca de 45 mil pessoas de ascendência indiana residem em Moçambique.

Durante o governo colonial português, uma grande minoria de pessoas de ascendência portuguesa vivia permanentemente em quase todas as regiões do país. No período da independência, eram cerca de 360 mil pessoas. Muitos deles deixaram a região após a independência moçambicana em 1975. De acordo com estimativas, o tamanho da comunidade chinesa em Moçambique é de cerca de 7 mil a 12 mil pessoas.


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Gravura da Ilha de Moçambique (1598).

A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, conhecido porAlmaçudi, descreveu uma importante actividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanjes" (os negros) da "Bilade as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do actual Moçambique.

No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" de Moçambique por muitos séculos antes, mesmo antes da escrita. Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história teria sido a fixação, nesta região, dos povos bantu que, não só eram agricultores, mas introduziram aqui a metalurgia do ferro, entre os séculos I a IV.

A partir do século XVI, teve início a colonização portuguesa, porém, só em 1885, com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim, que a região se transformou numa ocupação militar, ou seja, na submissão total dos estados ali existentes, que levou, nos inícios do século XX a uma verdadeira administração colonial. Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de dez anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975.

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  • ...que a estimativa é de que 50% da população tenha menos de 15 anos de idade?
  • ...que Moçambique e Ruanda são os únicos países membros da Commonwealth (Comunidade Britânica) que nunca foram colonizados pelos britânicos?
  • ...que o país é o único a ter uma arma moderna na bandeira, símbolo da luta armada contra o colonialismo: uma AK-47?


 ver · editar Biografia selecionada

Marcelino dos Santos (Lumbo, 20 de maio de 1929 - Maputo, 11 de fevereiro de 2020) foi um político e poeta moçambicano e membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente. Depois da independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro Ministro da Planificação e Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país. Também foi presidente da Assembleia da República de Moçambique, entre 1986 e 1994, última função institucional que ocupou, apesar de ter continuado na vida política.

Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia, tem poemas publicados no Brado Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Com o seu nome oficial, teve um único livro publicado pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do Amor Natural".


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