Para gerenciar custos no GKE, é preciso planejar, monitorar e otimizar continuamente o ambiente. Nesta seção, descrevemos como gerenciar os custos do GKE associados ao blueprint.
Planejamento proativo de custos
Para planejar seus custos de maneira proativa, é necessário definir expectativas claras de custo para suas cargas de trabalho do GKE. Os requisitos podem incluir muitos fatores, como o número e o tipo de VMs usadas, o nível de tráfego de rede, a taxa de geração de registros e a frequência dos builds. Depois de definir as expectativas de custo, é possível definir alertas de orçamento nos projetos, conforme descrito no blueprint de base empresarial.
Para atribuir custos entre cargas de trabalho, considere como diferentes tipos de recursos têm diferentes granularidades de atribuição de custos. Por exemplo, considere o seguinte:
- Custos do projeto: alguns projetos contêm recursos associados a um único locatário. O custo de um único projeto é atribuído a um centro de custos usando rótulos de metadados nas exportações de faturamento.
- Custos de cluster multilocatário: alguns projetos contêm clusters do GKE que são compartilhados por vários locatários. A alocação de custos do GKE fornece um detalhamento granular dos custos nas exportações de faturamento para cada namespace ou rótulo nos recursos do Kubernetes.
- Custos compartilhados: alguns projetos incluem recursos compartilhados compatíveis com muitos locatários, mas os relatórios de faturamento não podem atribuir de maneira granular o uso a locatários individuais. Recomendamos que você os trate como um custo compartilhado da plataforma para desenvolvedores. Dependendo dos processos internos de atribuição de custos, é possível atribuí-lo a um centro de custo de TI compartilhado ou dividir o custo proporcionalmente entre centros de custo com base no número de cargas de trabalho que usam a plataforma.
Confira abaixo quais projetos estão associados a qual tipo de atribuição de custo.
Projeto |
Descrição |
Tipos de cobranças |
|---|---|---|
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Projeto do fluxo de trabalho de automação |
Custos compartilhados |
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Projeto de fábrica de aplicativos |
Custos compartilhados |
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Máquinas virtuais e discos permanentes para o GKE |
Custos de clusters multilocatários |
Balanceador de carga de rede e cobranças de tráfego incorridas por aplicativos no GKE |
Custos compartilhados |
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Geração de registros e monitoramento |
Custos compartilhados |
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CI/CD e recursos de aplicativos, como o AlloyDB para PostgreSQL |
Custos do projeto |
Monitoramento contínuo de recursos
Depois de definir um valor de referência de custo para os clusters do GKE, use o Cloud Monitoring para monitorar o uso dos clusters e procurar recursos subutilizados como áreas para possível otimização. Neste blueprint, todos os custos são faturados em uma conta de faturamento centralizada. Para exportar os custos e fazer uma análise detalhada do uso de faturamento do GKE, use as exportações do BigQuery para o Cloud Billing, conforme descrito no blueprint de base empresarial.
Técnicas de otimização
Depois de criar um valor de referência operacional para os aplicativos, é possível aplicar diferentes técnicas de otimização ao ambiente. Essas técnicas de otimização foram projetadas para ajudar a reduzir seus custos.
A seguir
- Leia sobre a metodologia de implantação (próximo documento desta série).