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Ao minuto07.06.2024

Imobiliário pressiona bolsas europeias. Dólar em máximos de um mês após dados dos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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07.06.2024

Stoxx600 fecha no vermelho pressionado pelo imobiliário

O dividendo da inflação e o crescimento económico ajudaram os países da periferia a maiores reduções de dívida.

As bolsas europeias encerraram em baixa, com as ações das empresas mais sensíveis às taxas de juro a pressionar - o setor imobiliário e das "utilities" (água, luz e gás). Ainda assim, o índice de referência registou o primeiro ganho semanal em três semanas, isto no dia em que os dados divulgados do outro lado do Atlântico revelaram que a criação de emprego nos EUA aumentou mais do que o esperado, alimentando preocupações com o "timing" dos cortes de juros pelo banco central dos EUA. 

  

O índice de referência Stoxx 600 encerrou a ceder 0,22%, para 523,55 pontos. A pressionar estiveram sobretudo os setores do imobiliário (que derrapou 2,98%) e o das "utilities" (água, luz, gás) - ao cair 1,02%. Destaque ainda para as telecomunicações, que fecharam no vermelho ao desvalorizar 0,82%. 

O setor do imobiliário foi arrastado pela queda de 7,2% da gigante alemã Vonovia, após a revisão em baixa da sua recomendação por parte do Morgan Stanley.

Em Itália, a maior empresa de crédito malparado, a doValue, ganhou 2,7%, após anunciar que pretende adquirir a rival Gardant num acordo que inclui 230 milhões de euros e a emissão de novas ações.

A ajudar a limitar as perdas, as ações do setor da saúde avançaram 0,5%, a par das tecnológicas, cujo setor acabou a sessão mais uma vez no verde, a somar 0,36%.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perdeu 0,51%, o francês CAC-40 e o britânico FTSE 100 recuaram ambos 0,48%. Já o italiano FTSEMIB caiu 0,50% e o espanhol IBEX cedeu 0,34%. A única bolsa europeia a encerrar no verde foi o AEX, em Amesterdão, que avançou 0,04%. 

07.06.2024

Juros avançam à boleia de dados do emprego nos EUA desanimadores

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira, com os dados sobre o emprego nos Estados Unidos a pesar no sentimento dos que investem em obrigações.

As "yields" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos avançaram 7,2 pontos base para 3,208% e as da dívida espanhola subiram 6,8 pontos base para 3,344%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, cresceram 6,9 pontos para 2,617%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana ganhou 9 pontos base para 3,954% e a da dívida francesa avançou 6,8 pontos base para 3,096%.

Os postos de trabalho, sem contar com os agrícolas, nos Estados Unidos cresceram em maio em 272.000, superando as projeções dos economistas inquiridos pela Bloomberg. No entanto, a taxa de desemprego aumentou para 4%, subindo para esse nível pela primeira vez em mais de dois anos.

"Ninguém vai gostar destes números, não são bons para as ações e não são bons para as obrigações", disse Amelie Derambure, gestora sénior de carteiras de ativos mistos na Amundi, à Bloomberg. "Estes dados confirmam um cenário de taxas elevadas por mais tempo, pelo que o mercado está a reavaliar a primeira descida das taxas nos EUA para mais tarde".

07.06.2024

Dólar em máximos de um mês após dados dos EUA

O dólar norte-americano está a valorizar para máximos de um mês e a caminho de um terceiro ganho semanal, à medida que a divisa está a benificiar com os dados atualizados do mês de maio relativamente à criação de emprego do outro lado do Atlântico.

Um mercado de trabalho mais robusto nos EUA poderá ser fator de adiamento dos cortes de juro pela Reserva Federal ainda este ano. Em maio, os postos de trabalho (sem contar com os do setor agrícola) cresceram em 272 mil, contra os 184 mil previstos pelos analistas da Reuters. 

"Estes dados confirmam um cenário de taxas mais altas por mais tempo, pelo que o mercado está agora a reavaliar a primeira descida dos juros nos EUA para mais tarde", disse Amelie Derambure, gestora da Amundi, em Paris, em declarações à Bloomberg.

A nota verde está a avançar 0,78% para 0,9255 euros e, face ao iene, soma 0,64% para 156,6100 ienes, a quarta subida consecutiva. Já o índice do dólar norte-americano, que compara a força da "nota verde" em relação às suas principais concorrentes, aumenta 0,74% para 104,8700 pontos, para o maior nível desde 2 de maio. 



07.06.2024

Ouro afunda com mercado de trabalho robusto

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

Os preços do ouro estão a mergulhar para valores que há várias semanas não eram registados. O mercado dos metais preciosos segue pressionado pelos dados atualizados da criação de emprego em maio na maior economia do mundo.  

No mês passado, foram criados mais 272 mil novos postos de trabalho, valor bastante acima dos 185 mil que os analistas ouvidos pela Reuters esperavam. O departamento do trabalho divulgou ainda que a taxa de desemprego aumentou para os 4%, a par da subida do rendimento médio por hora.  

O metal amarelo cai 2,60% para 2.314,25 dólares por onça. Também a prata afunda 5,57% para 29,58 dólares e a platina recua 2,88% para 978,35 dólares.  

O mercado de trabalho mais forte esmorece o otimismo dos investidores num corte das taxas de juro pela Reserva Federal em 2024, que os analistas acreditavam acontecer em setembro.  

A prejudicar os preços está ainda a suspensão da corrida ao ouro por parte do banco central da China, que vinha a comprar o metal precioso nos últimos 18 meses.  

Os analistas da TD Securities ressalvam que, embora as notícias sobre a China tenham atingido notavelmente o metal amarelo, "a pausa nas compras pode ser apenas um indício de retorno a uma operação mais sensível aos preços, dada a alta dos preços", citada pela Reuters.  

 

07.06.2024

Dados do emprego nos EUA derrubam Wall Street

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.

As três principais bolsas norte-americanas arrancaram a última sessão da semana com tendência negativa. Os investidores receiam que a Reserva Federal adie o primeiro corte das taxas de juro, apontado pelos investidores para setembro, isto depois de divulgados os dados da criação de emprego em maio nos EUA, que mostraram mais robustez no mercado de trabalho do que aquilo que os analistas previam. 

Aquela que é a maior economia do mundo criou 272 mil postos de trabalho no último mês, acima dos 185 mil expectados, segundo o departamento do trabalho norte-americano. Além disso, rendimento médio por hora aumentou 0,4% mensalmente, em comparação com uma expectativa de crescimento de 0,3% e a taxa de desemprego subiu para 4%. Também os dados de março e abril foram revistos em alta.

Os "traders" baixaram as previsões para uma descida em setembro de 68% (antes dos dados revelados esta sexta-feira) para 56%, segundo dados recolhidos pela Reuters. 

"É o tipo de relatório que não vai fazer com que a Fed queira mudar o rumo que tem seguido, que é descrever a necessidade de taxas de juros mais altas e o potencial para uma forte criação de empregos para manter a pressão ascendente sobre a inflação", explicou Brian Nick, estratega do The Macro Institute.

O índice industrial Dow Jones perdeu ligeiros 0,06% para 38.861,24 pontos, enquanto o S&P 500 desvaloriza 0,17% para 5.343,81 pontos. Já o Nasdaq Composite recua 0,29% para 17.124,14 pontos. 

No dia em que vai avançar com o "stock split", a Nvidia arrancou a sessão a cair 1,68%. A empresa de semicondutores vai, depois do fecho da sessão, multiplicar cada uma das suas ações por 10. A estratégia parece estar a prejudicar para já a gigante tecnológica, mas a esperança é que a longo-prazo a valorização em bolsa dispare. 

Em queda estiveram também as ações da GameStop, que, apesar da divulgação de lucros da empresa, derraparam 16%. Isto depois do anúncio de venda de 75 mil ações adicionais, horas antes do "streaming" do youtuber Keith Gill.

07.06.2024

Euribor a seis meses cai para novo mínimo depois de BCE cortar taxas

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses para um novo mínimo desde 07 de junho do ano passado, depois de o BCE ter reduzido as taxas diretoras em 25 pontos base.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,759%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,735%) e da taxa a 12 meses (3,701%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, recuou hoje para 3,735%, menos 0,009 pontos e um novo mínimo desde 07 de junho de 2023, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje para 3,701%, mais 0,017 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,759%, mais 0,004 pontos, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

O BCE desceu na quinta-feira as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

A média da Euribor em maio desceu a três, seis e 12 meses, mas mais acentuadamente do que em abril e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em maio desceu 0,073 pontos para 3,813% a três meses (contra 3,886% em abril), 0,052 pontos para 3,787% a seis meses (contra 3,839%) e 0,021 pontos para 3,681% a 12 meses (contra 3,702%).

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

07.06.2024

Europa no vermelho com dados económicos da Alemanha no radar

As bolsas europeias abriram maioritariamente no vermelho, depois de terem registado máximos históricos durante a sessão de quinta-feira. Os mercados foram impulsionados pelo corte nas taxas de juro em 25 pontos base por parte do Banco Central Europeu (BCE), que não se comprometeu com novos alívios da política monetária europeia.

A sessão desta sexta-feira está a ser marcada por novos dados económicos vindos da Alemanha, que vêem a maior potência da União Europeia a crescer menos do que previsto. Segundo o Bundesbank, a economia do país deve avançar 0,3% em 2024, abaixo dos 0,4% anteriormente previstos. No entanto, o banco central alemão prevê um crescimento da economia em 1,1% e 1,4% em 2025 e 2026, respetivamente. A inflação também deve ficar acima do antecipado, nos 2,8%.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvaloriza 0,12% para 524,04 pontos, depois de ter registado um recorde de fecho na quinta-feira de 524,68 pontos. A liderar os ganhos setoriais estão as tecnologias, que crescem 0,53%, enquanto o setor imobiliário perde 0,95%.

Este último, particularmente sensível à diminuição das taxas de juro, foi afetado pela queda nas ações da alemã Vonovia, que viu o seu "rating" diminuído pela Morgan Stanley. A empresa cai 3,23% para 27,83 euros.

Já no lado das tecnológicas, cujo setor se encaminha para máximos de 24 anos (dezembro de 2000), a Temenos cresce 1,97% para 59,55 francos suíços, depois da empresa ter anunciado um programa de recompra de ações no valor de 200 milhões de francos suiços.

Os investidores viram agora as atenções para o outro lado do Atlântico, onde vão ser conhecidos os dados sobre a criação de emprego nos EUA. Os analistas esperam que a economia norte-americana tenha conseguido criar 180 mil postos de trabalho em maio. Estes dados são considerados pela Reserva Federal dos EUA como um indicador importante para o banco central decidir qual o trajeto da política monetária do país.

Entre outros principais mercados da Europa Ocidental, o alemão Dax30 perde 0,38%, enquanto o francês CAC-40 recua 0,41% e o britânico FTSE 100 diminui 0,30%. Já o índice italiano FTSEMIB desvaloriza 0,21%, a par do espanhol IBEX que cai 0,07%. O AEX, em Amesterdão, é o único dos principais índices que valoriza, ao crescer 0,20%

07.06.2024

Juros agravam-se na Zona Euro após decisão do BCE

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira, um dia depois da decisão do Banco Central Europeu (BCE) de cortar as taxas diretoras em 25 pontos base.

As "yields" da dívida pública portuguesa, com maturidade a dez anos, avançaram 2,3 pontos base para 3,158% e as da dívida espanhola subiram 1,9 pontos base para 3,295%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, cresceram 1,6 pontos para 2,564%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana ganhou 2,4 pontos base para 3,888% e a da dívida francesa avançou 1,6 pontos base para 3,044%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, subiram 0,9 pontos base para 4,182%.

07.06.2024

Euro avança com incertezas sobre novos cortes nos juros

O euro continua a valorizar, embora de forma modesta, em relação ao dólar, com as negociações das duas moedas a demonstrar muita volatilidade ao longo do dia. A divisa norte-americana está a negociar perto de um mínimo de oito semanas, numa altura em que os investidores estão expectantes em relação aos dados da criação de emprego nos EUA.

A divisa europeia negoceia na linha d'água e regista uma subida modesta de 0,02% para 1,0895 dólares, enquanto o índice do dólar norte-americano, que compara a força da "nota verde" em relação às suas principais concorrentes, mantem-se praticamente inalterado nos 104,05 pontos – embora registe um recuo semanal de 0,54%.

O euro pode ter beneficiado de uma narrativa "mais ‘hawkish’ do que se estava à espera", como afirma Gavin Friend, do National Australia Bank, à Reuters. O Banco Central Europeu (BCE) decidiu descer os juros em 25 pontos base na reunião de política monetária desta quinta-feira, mas reviu em alta as perspetivas para a evolução da inflação nos países da Zona Euro em 2024 e 2025. 

Christine Lagarde mostrou-se ainda "muito reticente em dar pistas sobre os próximos cortes nas taxas de juro" da União Europeia, completou Friend, o que deixa os mercados reticentes sobre o futuro da política monetária.

07.06.2024

Ouro regista ganhos modestos antes de dados da criação de emprego

Os preços do ouro estão a registar ganhos modestos, à medida que o metal amarelo se prepara para fechar a semana com um saldo positivo. Isto acontece numa altura em que novos dados económicos têm aumentado o otimismo dos mercados em relação a um alívio da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O ouro avança 0,08% para 2.377,98 dólares por onça, encaminhando-se para uma valorização semanal de cerca de 2,1%.

Depois de ter alcançado máximos históricos em maio, o metal dourado tem registado uma trajetória de valorização limitada. Novos dados económicos dos EUA, que vão ser revelados esta sexta-feira, podem ajudar a quebrar esta tendência, caso alimentem a ideia de que a inflação está cada vez mais próxima de alcançar a meta de 2%. 


07.06.2024

Petróleo avança com garantias de membros da OPEP+

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

As cotações do "ouro negro" continuam a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, embora não o suficiente para inverter as quedas registadas durante a semana.

A subida dos preços nas últimas sessões tem sido sustentada pela crescente expetativa de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana, bem como pelas garantias de vários membros da OPEC+, como a Rússia e a Arábia Saudita, de que estarão prontos para parar, ou até mesmo reverter, os acordos de produção, caso o mercado o exija.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,19% para 75,69 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,13% para 79,97 dólares.

"O ponto ideal para a OPEC+ encontra-se nas faixas de preço que temos observado nas últimas semanas – entre os 75 e os 85 dólares por barril. Apesar de alguns volumes russos terem sido retirados do mercado devido a sanções e a ataques de drones, o impacto continua controlável", afirmou Jarand Rystad, fundador e CEO da Rystad Energy, à Reuters.

O impacto a que Rystad se refere diz respeito à decisão da OPEP e dos seus aliados, que incluem a Rússia, de aumentarem gradualmente a oferta de petróleo nos mercados a partir de outubro, através de um alívio num dos cortes de produção que a organização adotou.

07.06.2024

Europa aponta para uma abertura sem tendência definida. Ásia encerra mista

Os futuros das bolsas europeias estão a negociar praticamente inalterados em relação ao fecho da sessão de ontem, depois de os mercados asiáticos terem encerrado com uma tendência mista. 

Na China, o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,8% e o Shangai Composite acompanhou as perdas e recuou 0,4%. As quedas marcaram a terceira sessão seguida do mercado chinês a desvalorizar, mesmo com novos dados a indicarem uma economia mais robusta em maio, com o aumento do número de exportações. Já pelo Japão, tanto o Topix como o Nikkei registaram perdas modestas, com ambos os índices a recuarem 0,2%.

Em contraciclo, as bolsas da Coreia do Sul compensaram as perdas das duas maiores economias asiáticas, com o Kospi a valorizar 0,9%. A euforia em torno da inteligência artificial e os resultados da Nvidia, que têm impulsionado o setor tecnológico para máximos históricos, continua a alimentar os mercados, com os "traders" sul-coreanos a comprarem várias ações de empresas fabricantes de chips locais.

Apesar dos analistas continuarem "positivos em relação aos mercados asiáticos", a segunda metade do ano vai trazer vários desafios a esta região, como é o caso de um dólar mais forte, riscos geopolíticos elevados e uma grande volatilidade nos resultados das eleições norte-americanas, como explica Timothy Moe, da Goldman Sachs, à Bloomberg.

Os investidores estão agora com as atenções viradas para os dados sobre o mercado laboral dos EUA, depois de, na quinta-feira, o Banco Central Europeu ter-se antecipado à Reserva Federal (Fed) norte-americano e começado a aliviar a sua política monetária. Os mercados esperam que esta nova fornada de dados, que inclui a taxa de desemprego e a criação de postos de trabalho, aponte para um "reequilíbrio", embora modesto, do mercado laboral dos EUA, "que permitirá aumentar as expetativas em relação à diminuição da inflação no país", afirma Homin Lee, estratega da Lombard Odier, à Bloomberg.

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